Ricardo Barbosa defende Assembleia Nacional Constituinte em encontro da UNALE

Por Edmilson Pereira - em 7 anos atrás 853

O deputado estadual Ricardo Barbosa (PSB) defende a convocação de uma nova Assembleia Nacional Constituinte e a aprovação de uma reforma tributária que proporcione maior equilíbrio entre União, Estados e Municípios. Barbosa fez um pronunciamento na sessão desta terça-feira (30), no plenário da Assembleia Legislativa, quando antecipou o discurso que fará na conferência nacional da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), na próxima semana, em Foz do Iguaçu. Barbosa é presidente da Comissão Especial da Reforça Política e Eleitoral da Unale.

Segundo ele, as crises política, econômica e ética estão abalando as instituições e aumentando a inquietação social. Na sua opinião, faz-se necessário uma solução que traga mais segurança ao país, e não apenas respostas pontuais. “Irei propor ao colegiado da Unale uma moção de apoio à convocação de uma nova Assembleia Nacional Constituinte, através de emenda constitucional, posto ser, creio, a resposta mais eficaz para pacificar e agregar os interesses do povo brasileiro”.

E explicou: “As crises política e econômica do país, agravadas pelas crises ética e moral que atinge os partidos e as principais lideranças detentoras ou não de mandatos, exigem como resposta o reencontro da nação com a normalidade institucional. O Brasil foi abalado em 2016 com o processo de impeachment da então presidente Dilma Roussef.  Nos primeiros três meses do atual governo, a economia deu sinais de retomada do crescimento, mas as sucessivas delações, a partir da Odebrecht, JBS e as que se sucedem, trazem de volta o processo de recessão econômica.

Nada garante que novas delações não venham à tona gerando ainda mais turbulência no campo político  e consequências gravíssimas para a economia, com recrudescimento da inquietação social. As reformas trabalhista e previdenciária em curso estão ameaçadas pela paralisia que pode atingir o Poder Legislativo e pela própria descrença da sociedade em decorrência dos atores que protagonizam essas  reformas, grande parte deles inserida em contexto de atos de corrupção.

O momento exige mais que soluções pontuais. Impõe-se redesenhar o modelo federativo, tornando-o mais agregador , e harmonizar o federalismo com uma reforma tributária que traga maior equilíbrio nas relações entre união, estados e municípios”, defendeu o deputado.