LOCKDOWN: Sinduscon-JP emite nota de repúdio e classifica de arbitrária e intolerante decisão do Governo do Estado e Prefeitos Metropolitanos em optar pelo confinamento

LOCKDOWN: Sinduscon-JP emite nota de repúdio e classifica de arbitrária e intolerante decisão do Governo do Estado e Prefeitos Metropolitanos em optar pelo confinamento

Por Edmilson Pereira - em 4 anos atrás 637

O Sinduscon de João Pessoa – Sindicato da Construção Civil de João Pessoa distribuiu nota pública, neste domingo (31) se posicionando contra a decisão, que a entidade considera intransigente e típica de de regimes déspotas,a decisão do governo do Estado e dos prefeitos da Região Metropolitana de João Pessoa, de decretar o confinamento de pessoas no período de 01 a 14 do mês de junho.

Na nota o Sinduscon JP informou que desde o início da Pandemia do Coronavírus adotou todas as medidas protetivas para evitar a proliferação do Covid-19, com ações de proteção a saúde dos trabalhadores e seus familiares, investiu na aquisição de EPIs, termômetro de medição de pessoal, entre outras, e que foi surpreendida,  com a edição tirânica do decreto º 40.289/2000.

DESPOTISMO: É uma forma de governo na qual uma única entidade governa com poder absoluto. O poder se estabelece sempre a uma entidade individual, sem se deixar confundir com uma autocracia onde o poder pode estar concentrado em um líder, um comitê, um partido, uma assembleia.

NOTA

O SINDUSCON-JP, na condição de entidade que congrega um dos segmentos que mais geram riqueza e distribuem recursos financeiros no Estado, também um dos que movimentam a maior cadeia de insumos com a compra no comércio local, disponibilizam incontáveis postos de trabalho aos paraibanos e ainda recolhem significativa soma de recurso aos Cofres Estatais vem a público repudiar a forma intolerante como vem sendo tratada pelo Governo da Paraíba e pela Prefeitura de João Pessoa, postura essa nunca antes adotada nos 40 anos de história deste ente associativo que tanto faz em prol da sociedade paraibana e sempre agiu e respeitou a legalidade e, sobretudo, o diálogo franco e transparente.

Ao contrário de alguns “administradores públicos” que muito prometem e pouco entregam, a classe da construção civil tem tomado providências concretas para evitar a proliferação do Coronavírus (COVID-19) desde 10/03/2020. Visando proteger a saúde de todos os colaboradores, familiares e pessoas envolvidas, investiu pesado na aquisição de EPIs, instrumentos de pulverização/higienização dos canteiros, termômetro de medição do pessoal, sem falar na instalação de comitês e ações de conscientização e de solidariedade dirigidos não apenas aos trabalhadores, mas, sobretudo a toda sociedade civil.

E, nessa perspectiva, em que pese o esforço hercúleo deste segmento em compatibilizar a segurança sanitária dos canteiros e a continuidade dos postos de trabalho da sofrida população paraibana, a categoria é surpreendida, neste dia, 30/05/2020, com a edição do tirânico Decreto nº. 40.289/2020 o qual, embora com eufemismos, instituiu o intransigente “lockdown”.

Essa medida, típica de regimes déspotas, revela a inoperância de Governos que foram incapazes de entregar aquilo que haviam prometido e também fracassaram na obrigação de ouvir a sociedade civil, uma vez que à exceção do Prefeito Vitor Hugo e do então Prefeito Berg Lima, nenhum dos demais “administradores públicos” teve a decência de considerar os argumentos e providências tomadas pelo segmento em prol da categoria operária e da sociedade em geral.

Sendo assim, embora o SINDUSCON-JP, mantendo sua postura de legalidade e respeito, oriente as empresas de construção civil, independente da condição de filiada, ao cumprimento das imposições administrativas, mesmo quando arbitrárias, não esquecerá o tratamento dispensado por Suas Excelências, os “Gestores Públicos” e continuará lutando em prol da combativa sociedade paraibana e em favor dos direitos da categoria e de seus colaboradores contra as injustas decisões daqueles que tiveram mais de 90 dias para agir, porém quase nada fizeram e ainda transferiram o ônus de sua inépcia a toda sociedade paraibana.

Sinduscon-JP