Presidente nacional do PSB reafirma que Ricardo Coutinho está inelegível

Presidente nacional do PSB reafirma que Ricardo Coutinho está inelegível

Por Edmilson Pereira - em 3 anos atrás 389

Condenado por conduta vedada, em ações julgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e inelegível por oito anos, a partir de 2014, o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho está inelegível para o pleito de 2022. A afirmação é do presidente nacional do PSB, Ciro Siqueira.

A decisão sobre a inelegibilidade do Ricardo Coutinho foi dada no âmbito da análise conjunta de três processos que apontavam situações de conduta vedada e abuso do poder político e econômico, entre elas a concessão irregular de microcrédito, a distribuição de kits escolares e a contratação e exoneração de servidores e prestadores de serviços no trimestre anterior ao pleito de 2014. As informações são do  TSE.

Contra as pretensões políticas de Ricardo Coutinho para o próximo ano pesam também a decisão do Tribunal de Contas da Paraíba, que em decisão do dia 04 de junho deste ano de 2021, reprovou a prestação de constas do exercício financeiro de 2017.

A decisão será encaminhada à Assembleia Legislativa, a quem cabe o julgamento da prestação de contas.

O voto do conselheiro relator, Antônio Gomes Vieira Filho, foi aprovado à unanimidade pelos membros da Corte. Eles referendaram os principais fatores responsáveis pela desaprovação, destacando-se o não cumprimento das despesas de no mínimo 60% do Fundeb com o Magistério (57,47%) e gastos com saúde em percentual menor que 12% (10,68%), bem como a persistência injustificada de servidores codificados e abertura de crédito por decreto sem autorização legislativa.

Sobre a inelegibilidade

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que o ex-governador Ricardo Coutinho não tem condições de disputar as eleições no próximo ano. Para o dirigente, será muito difícil que o socialista consiga reverter a inelegibilidade na justiça, antes das eleições do próximo ano. A informação é do Blog Política&etc.

Sobre a possível saída de Ricardo, Carlos Siqueira disse ter sido procurado, no início da semana, pela presidente nacional do PT, deputado federal Gleisi Hoffmann, sobre se uma possível filiação do socialista interferiria na relação entre as duas legendas. Afirmou que não.

“Quando Ricardo ficou sem mandato, convenci os cinco, fiz uma opção por ele [na Fundação João Mangabeira]. No meio do caminho, houve uma saraivada de denúncias [da Operação Calvário], mas nunca fiz um pré-julgamento”, lembrou.

Disse ainda que quando houve o rompimento entre Ricardo e o governador João Azevêdo, que deixou o PSB e se filiou ao Cidadania. “Ficamos do lado dele. Aí veio o rompimento com o senador Veneziano Vital do Rêgo, ficamos com ele e em consequência disso Veneziano voltou ao MDB.

Fonte: Paraíba Notícia