Nabor critica recolhimento das ambulâncias do SAMU e diz que população não pode pagar o preço por incapacidade administrativa da prefeitura de Patos

Nabor critica recolhimento das ambulâncias do SAMU e diz que população não pode pagar o preço por incapacidade administrativa da prefeitura de Patos

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O deputado Nabor Wanderley (PRB) usou a Tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba, na sessão desta terça-feira (27), para cobrar uma solução  no recolhimento das ambulâncias do SAMU, na região metropolitana de Patos. Nabor relembra que, quando prefeito do município, instituiu a regionalização do SAMU para que o atendimento fosse ampliado para os municípios circunvizinhos, incluindo Condado, São José de espinharas, Santa Luzia, Passagem, São José do Bonfim e Teixeira.

Nabor afirmou que desde o ano passado as ambulâncias estão praticamente deterioradas. “O município de Patos que é o gestor dos recursos, praticamente, abandonou a regionalização e as ambulâncias perderam suas funções. Muitas delas foram desativadas, outras os prefeitos estão mantendo com recursos próprios do município”, reforçou o parlamentar emedebista.

Nabor disse ainda que o prefeito interino de Patos, Bonifácio Rocha, enviou um ofício solicitando que as ambulâncias fossem devolvidas. E alertou que sem as ambulâncias o tempo resposta para os atendimentos vai sem muito maior como foi o ocorrido em São José do Bonfim. “Para comprovar o que falo, esta semana estivemos em São José do Bonfim e um senhor teve um infarto. Só para atender uma ligação, o Samu de Patos demorou cerca de 40 minutos e com isso a pessoa perdeu a vida”, relatou.

Ainda em seu discurso, o deputado enfatizou que sua preocupação é com o bem-estar da população e pediu para que o prefeito interino de Patos reveja sua decisão, sente com os prefeitos e resolva essa questão da regionalização para que essas ambulâncias permaneçam nos municípios. “Nossa preocupação é para que esse atendimento, esse socorro, possa chegar mais rápido a toda população. O povo não pode pagar o preço por conta da má gestão dos recursos públicos ou pela inexperiência ou incapacidade administrativa de alguns gestores”, finalizou.

Fonte: Assessoria de Imprensa