Fernando foi repórter por 30 anos e recentemente havia deixado o Fox Sports. Ele nasceu e cresceu em Marília, no interior de São Paulo, até passar no vestibular da PUC (Pontifícia Universidade Católica) e se mudar para a capital paulistano nos anos 1980. Começou na rádio Jovem Pan em 1991, onde ficou por sete anos e trabalhou em diversas editorias, de economia à polícia. Em seguida rumou para o esporte.

Ele passou pela ESPN e, mais recentemente, foi um dos primeiros contratados para a formação do Fox Sports no Brasil, mas acabou cortado pelo grupo Disney no início de dezembro, quando o conglomerado encaminhou a fusão de seus canais esportivos, demitindo vários profissionais.

Fernando Caetano era conhecido no meio como um repórter solícito e gentil, dono de um sorriso largo e de uma simpatia que cativava a todos já na primeira conversa. No ar, microfone em mãos, a voz alta, clara e inconfundível segurava links —como são chamados os despachos ao vivo dos repórteres televisivos— por vários minutos a fio com perfeito desembaraço. Uma referência na profissão.

Diversos jornalistas e personalidades do esporte têm lamentado a morte de Caetano. O narrador Gustavo Villani, seu amigo pessoal e conterrâneo de Marília, mostrou-se incrédulo em uma publicação e mandou um “beijo dilacerado” à família. Já o comentarista Paulo Vinícius Coelho lamentou a notícia terrível: “Nos deixou cedo demais”.

A despedida do jornalista esportivo acontece ainda neste domingo (09), no Velório Municipal de Marília-SP, mas com restrições ao número de pessoas por causa da pandemia do novo coronavírus. O sepultamento acontece às 16 horas (de Brasília).

Fonte: Paraíba Notícia e Portal Uol