Ministério Público Estadual pede o sequestro de bens da ex-prefeita Tatiana Correia e mais 10 integrantes de organização criminosa

Ministério Público Estadual pede o sequestro de bens da ex-prefeita Tatiana Correia e mais 10 integrantes de organização criminosa

Por Edmilson Pereira - em 6 anos atrás 1169

O Ministério Público da Paraíba denunciou a ex-prefeita do Conde, Tatiana Lundgren Correa de Oliveira, e mais 10 pessoas por promoverem, constituírem e integrarem uma organização criminosa que atuou no município, entre os anos de 2013 e 2016.

O Ministério Público Estadual também pediu a Justiça o sequestro de R$ 27 milhões, que teriam sido desviados dos cofres públicos pelo grupo.

De acordo com as investigações do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), a Orcrim era formada por dois núcleos: dos agentes públicos e dos operadores.

Além de Tatiana Lundgren, integravam o primeiro, Francisco Cavalcante Gomes, ex-procurador do Município; Andrea Soares da Silva, ex-tesoureira da Prefeitura; Ilka Soares Correa de Oliveira, então controladora interna do Município, e Victor Hugo Ferreira Braga, tabelião substituto de cartório.

Já o ‘núcleo dos operadores’ era formado por Clóvis Marinho Falcão Leal, sócio-administrador da empresa Plataforma; Vailson Oliveira Nascimento, ex-secretário particular da prefeita; Waleska dos Santos Perônico, ex-secretária particular; Alex Martins da Silva, companheiro de Tatiana e policial da PM; Clodoaldo Fernandes, empresário, e Hildebrando Fernandes, irmão de Clodoaldo.

Sequestro de bens
Os mesmos 11 denunciados também foram alvos de medida cautelar de constrição patrimonial, pedida pelo Ministério Público e deferida pela juíza Daniere Ferreira de Souza, no último dia 17. O MPPB estima que R$ 27 milhões foi o valor desviado pelo grupo, equivalendo a 10% sobre os valores dos contratos da Prefeitura do Conde, entre 2013 e 2016.

Segundo o Ministério Público, Andrea Soares da Silva já havia procurado o Gaeco, em setembro do ano passado, e entregou um apartamento que estava em seu nome. Este ano, Francisco Cavalcante Gomes também procurou o Ministério Público e foi decidido que ele está impossibilitado de comercializar seu patrimônio.