Dona de uma loja de armas há 30 anos, Vera Ratti defende o decreto, mas conta que esperava liberação do porte – a possibilidade de andar armado -, e não só a posse. “Precisamos que protejam nosso direito de ir e vir. É um direito que queremos, de tentar nos defender.”
Ela acredita que, por enquanto, não haverá mudanças no mercado. Por ser um bem caro, diz, não é tão simples adquiri-lo. Em sua loja, uma pistola custa em média R$ 7 mil. “Não é como geladeira, que você parcela.”
Wallacy Jacomine, dono de loja em Campos de Goytacazes (RJ), prevê alta de 20% nas vendas. “Não será maior porque não é barato. O perfil do interessado também não deve mudar. São empresários, comerciantes.”
Cliente de Oliveira, o PM aposentado Joaquim Celestino, de 74 anos, diz ter percebido aumento de interesse de conhecidos e amigos que não são policiais. “Tenho um conhecido dono de padaria. Depois de ser assaltado muitas vezes, foi obrigado a comprar arma. Falei para ele instalar câmera e chamar a polícia em caso de assalto. Por que fazer besteira e matar, se a polícia dá jeito nisso?”
Fonte: Agência Estado