CALVÁRIO: Camila diz que o Parlamento não pode se calar diante do maior esquema de corrupção da Paraíba

CALVÁRIO: Camila diz que o Parlamento não pode se calar diante do maior esquema de corrupção da Paraíba

Por Edmilson Pereira - em 5 anos atrás 687

A deputada estadual Camila Toscano (PSDB) afirmou nesta quinta-feira (02), durante a sessão ordinária na Assembleia Legislativa, com a presença apenas de integrantes da bancada de oposição, que o parlamento paraibano não pode se calar diante do maior esquema de corrupção desbaratado na Paraíba pela Operação Calvário. Apenas os deputados de oposição estiveram na Casa na abertura dos trabalhos.

“Essa é a Casa do povo e não pode se calar diante de tanto absurdo que estamos presenciando. O governo de João Azevêdo começa a desmoronar com os últimos acontecimentos e prisões. A cada novo fato revelado pelo Ministério Público começamos a entender o que aconteceu nos dois últimos processos eleitorais. Por isso, decidimos abrir a sessão de hoje para garantir a transparência e independência do Parlamento”, observou a deputada.

A deputada destacou ainda trecho da decisão do desembargador Ricardo Vital de Almeida ao dizer que fica claro que o esquema de corrupção no Governo do Estado não envolvia apenas os ‘cabeças’ e sim alguns servidores, como comprovado pelas prisões de Leandro Nunes e agora com a de Maria Laura Caldas de Almeida Carneiro.

Além de Camila, estiveram presentes os deputados Tovar Correia Lima (PSDB), Wallber Virgolino (Patriota), Moacir Rodrigues (PSL), Raniery Paulino (MDB), Cabo Gilberto e Anderson Monteiro (PSC).

Na última terça-feira (30) a quarta fase da Operação Calvário levou para a cadeia a servidora da Procuradoria do Estado Maria Laura Caldas de Almeida Carneiro. Além do mandado de prisão preventiva, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão, deferidos pelo desembargador Ricardo Vital.

A Operação Calvário investiga núcleos de uma organização criminosa comandada por Daniel Gomes da Silva, que é acusado por desvio de recursos públicos, corrupção, lavagem de dinheiro e peculato, através de contratos firmados junto a unidades de saúde da Paraíba, com valores chegando a R$ 1,1 bilhão, possuindo atuação em outros estados, como o Rio de Janeiro.