Edmilson Pereira

por Edmilson Pereira - 3 anos atrás

Aliado do Planalto, Rodrigo Pacheco é eleito presidente do Senado Federal

Eleito com 57 dos 78 votos, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) é o novo presidente do Senado para o biênio 2021-2022. A senadora Simone Tebet obteve 21 votos. Os senadores Major Olímpio (PSL-SP), Jorge Kajuru (Cidadania-GO) e Lasier Martins (Podemos-RS) retiraram suas candidaturas e apoiaram Tebet antes da votação.

A eleição da nova Mesa Diretora do Senado foi realizada no início da noite desta segunda-feira (01)

Senador de primeiro mandato, Rodrigo Pacheco substitui David Alcolumbre, de quem recebeu apoio, e também teve o apoio do presidente Jair Bolsonaro.

Nascido em Rondônia, Pacheco fez carreira profissional e política em Minas Gerais, onde atuou como advogado e onde foi eleito deputado federal pelo MDB e depois senador pelo DEM.

Ao formalizar sua candidatura à presidência do Senado, Pacheco falou em “união” e disse que o Brasil precisa enfrentar as dificuldades trazidas pela pandemia.

Carreira política
Foi eleito deputado federal em 2014, para a 55.ª legislatura (2015-2019), pelo PMDB, com 92.743 votos. Em seu primeiro mandato, passou a coordenar a bancada do PMDB, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde se tornou primeiro vice-presidente e depois presidente.
Votou no Processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Em 2016, disputou a Prefeitura de Belo Horizonte, ficando em terceiro lugar com 118.772 votos. Foi favorável à PEC do Teto dos Gastos Públicos.
Em 23 de março de 2017, foi eleito presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados do Brasil, onde validou as assinaturas das “Dez Medidas Contra a Corrupção”, reconhecendo que a proposta atendia os requisitos necessários para um projeto de iniciativa popular, o que permitiu com que tramitasse na Câmara.
Em abril de 2017, votou na Reforma Trabalhista.
Presidiu a sessão na CCJ que recomendou a continuidade do processo contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva, no entanto, na votação em plenário, se absteve, justificando a abstenção com o fato de ter presidido a sessão e se baseando na imparcialidade.
Em 2018, deixando o atual MDB, filiou-se ao Democratas, como pré-candidato ao governo de Minas. Contudo, no meio do caminho, sua candidatura foi abortada. Assim, Pacheco se candidatou ao cargo de Senador da República por Minas Gerais, sendo eleito na primeira colocação.
Em junho de 2019, votou contra o Decreto das Armas do governo, que flexibilizava porte e posse para o cidadão.
Em janeiro de 2021, foi indicado pelo seu partido para disputar a Presidência do Senado.Foi eleito com 57 votos, derrotando Simone Tebet (MDB-MS) que recebeu 21.

Fonte: Paraíba Notícia e Agência Senado

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