Presidential candidate Jair Bolsonaro waves on board his flight from Sao Paulo to Rio de Janeiro, Brazil September 29, 2018.  REUTERS/Leonardo Benassatto

ALTA MÉDICA: Bolsonaro deixa o Hospital Albert Einstein e segue em avião de carreira para o RJ

Por Edmilson Pereira - em 6 anos atrás 751

O candidato do PSL à Presidência nas eleições 2018, Jair Bolsonaro (PSL), deixou o Hospital Albert Einstein, na capital paulista, neste sábado (29), após 22 dias internado. De acordo com informações da instituição, ele recebeu alta por volta das 10h, almoçou no local e saiu pela lateral sem falar com a imprensa ou simpatizantes que aguardavam do lado de fora.

Em seguida, Bolsonaro se dirigiu ao aeroporto de Congonhas (SP), onde pegou um voo com destino ao aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. O presidenciável foi aplaudido e vaiado ao embarcar na aeronave às 15h46, em um voo da Gol.

Ele e a família foram os últimos a entrar no avião em São Paulo e os primeiros a descer no Rio. Foram recebidos aos gritos de “ele não” e “ele sim”, além de “mito” e “fascista”. “Um casal que estava do meu lado se recusou a viajar no mesmo voo e saiu do avião”, contou a passageira Thais Canella, que estava no voo. Segunda ela, a confusão fez com que a partida atrasasse 15 minutos.

Ao pousar as 16h40 no Rio, o candidato pegou um carro na pista do aeroporto e seguiu para casa, na Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade.

Ainda neste sábado (29), o presidenciável recebeu a visita do candidato do partido ao Senado, Major Olímpio. Segundo ele, Bolsonaro deve respeitar as recomendações médicas e fazer campanha nas ruas já nos próximos dias. Disse, ainda, que o desejo do presidenciável é de participar do último debate antes do primeiro turno, que ocorre na quinta-feira (04), organizado pela Rede Globo.

O presidente do partido de Jair Bolsonaro, Gustavo Bebianno, contrariou Olímpio e disse que o candidato não fará campanha nas ruas, com atuação apenas na internet.

Jair Bolsonaro foi alvo de um ataque a faca durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG) no dia 6 de setembro.

Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto