
A Paraíba é destaque nacional no reconhecimento facial em unidades prisionais
Por Edmilson Pereira - Em 2 semanas atrás 281
Em processo avançado no Estado, o Sistema de Apresentação Remota e Reconhecimento Facial (Saref) foi lançado, oficialmente, no sistema prisional paraibano na manhã desta quinta-feira (3), na Penitenciária Feminina Júlia Maranhão, em João Pessoa. O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Fred Coutinho, participou do evento. O Seraf é uma ferramenta criada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e incluída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na plataforma PDPJ.
O Saref possibilita às pessoas em cumprimento de pena no regime aberto e em livramento condicional realizarem as apresentações obrigatórias por meio de verificação de imagem e geolocalização. A Paraíba é um dos estados pioneiros na implementação do Sistema de Apresentação Remota e Reconhecimento Facial, e sua viabilidade nasceu na sólida parceria entre o Poder Judiciário estadual e a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap). O juiz Max Nunes representou a Vice-presidência do TJPB no evento.
A Penitenciária de Segurança Média Juiz Hitler Cantalice, Penitenciária Padrão de Santa Rita e o Centro de Monitoramento do Livramento Condicional (CMLC) também já iniciaram o processo de inclusão dos dados das pessoas que estão nessas condições. Só na Capital, serão 2.100 reeducandos(as) beneficiados(as) com o Sistema. Na Paraíba, serão mais de 4.000 pessoas.
O sistema está disponível ao apenado por meio de celular, em aplicativo, ou por totens eletrônicos localizados em fóruns e unidades judiciais. As vantagens do Saref incluem eficiência, segurança, transparência, redução de aglomerações e eliminação das longas filas nos fóruns e presídios.
Tecnologia – Durante a apresentação do Sistema, o diretor de Tecnologia da Informação do TJPB, Daniel Aires Melo, disse que o software desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios foi incorporado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), dentro do Programa Justiça 4.0. “Atualmente, a gente tem um volume muito grande de apenados que precisam, mensalmente, se deslocar até as unidades prisionais para fazer uma assinatura de um documento. Essa plataforma vai acabar com esse deslocamento. É uma solução inovadora, que definitivamente vai resolver essa questão no Estado”, destacou.
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