Governo Federal autoriza reajuste de 5,6% no preço dos medicamentos valendo já a partir desta sexta-feira

Governo Federal autoriza reajuste de 5,6% no preço dos medicamentos valendo já a partir desta sexta-feira

Por Edmilson Pereira - em 1 ano atrás 428

O preço dos medicamentos estão mais caro a partir desta sexta-feira (31). O governo federal, por meio da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), autorizou um reajuste de até 5,6% no preço dos fármacos, de acordo com a expectativa do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma). O reajuste deve atingir cerca de 13 mil apresentações de remédios disponíveis no varejo brasileiro.

O índice de reajuste leva em conta a variação do IPCA no período entre março de 2022 e fevereiro de 2023, além de outros indicadores do setor, como produtividade da indústria e variação cambial. O aumento pode ser aplicado a partir desta sexta, mas não ocorre de forma automática, podendo o repasse variar de acordo com a farmacêutica.

De acordo com a resolução publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta, o reajuste incide sobre o preço de fábrica dos medicamentos, não necessariamente sobre o preço comercializado nas farmácias. As empresas produtoras de medicamentos deverão apresentar um Relatório de Comercialização à CMED para fazer jus ao reajuste.

A taxa de reajuste é inferior à aprovada no ano passado, que foi de 10,98%. Em 2021, os medicamentos tiveram alta de 10,08%.

O aumento este ano vai atingir cerca de 10 mil medicamentos disponíveis no mercado brasileiro.

A dica é pesquisar 

Como o reajuste é dado sobre o preço de fábrica, a alta não deve chegar imediatamente ao consumidor, já que esse repasse depende de estratégias comerciais das indústrias farmacêuticas e farmácias. Portanto, a pesquisa entre estabelecimentos se torna importante nesse momento para quem quer economizar.

Outra alternativa é verificar a possibilidade de desconto ao apresentar carteira de plano de saúde ou adquirir medicamentos genéricos, que são mais baratos que os similares e os de referência.

Fonte: Portal Diário do Nordeste