SINAL VERMELHO: Conheça as dez rodovias federais que concentraram 60% dos acidentes em 2018

SINAL VERMELHO: Conheça as dez rodovias federais que concentraram 60% dos acidentes em 2018

Por Edmilson Pereira - em 5 anos atrás 1045

Dados Polícia Rodoviária Federal – PRF mostram que apenas 10 rodovias do Brasil concentraram 60% dos acidentes das 114 estradas federais brasileiras em 2018.

As rodovias BR-101, BR-116, BR-381, BR-040, BR-153, BR-364, BR-163, BR-376, BR-277 e BR-262 registraram 41.314 dos 69.206 acidentes que ocorreram no ano passado.

Além disso, os dados apontam que, em média, a cada 3 horas uma pessoa morreu nessas rodovias.  Foram 2.589 das 5.269 mortes ocorridas nas rodovias federais, que, no total, deixaram também outras 17.640 pessoas feridas gravemente.

Muitas dessas rodovias, devido à sua extensão, recebem nomes diversos. A BR-101, por exemplo, é conhecida por Rio-Santos em seu trecho paulista e Rio-Vitória, em seu trecho capixaba.  Já a BR-116, recebe vários nomes em cada um de seus trechos: o trecho São Paulo-Curitiva é Régis Bittencourt, já São Paulo-Rio de Janeiro é a rodovia Presidente Dutra.

Por sua vez, a BR-381 é mais conhecida por rodovia Fernão Dias, em seu trecho entre São Paulo e Belo Horizonte.

Segundo os dados da PRF, a maioria dos acidentes aconteceu durante o dia e teve como causas principais a falta de atenção ao dirigir, seguida pela desobediência à sinalização e por dirigir com velocidade acima do permitido.

A BR-101 já carrega historicamente a fama de rodovia perigosa, e já foi chamada de “estrada da morte”, entretanto, a rodovia que corta o Brasil de norte a sul não foi a que concentrou maior número de acidentes fatais. Foram 615 mortes em 2018, frente a 649 mortes na BR-116, que também corta boa parte dos estados da costa brasileira.

Segundo levantamento da PRF (Polícia Rodoviária Federal), o feriado de Páscoa de 2019 foi consideravelmente mais violento do que em 2018. Seis pessoas perderam suas vidas nas rodovias do estado e cresceram em 103,6% os casos de detenção de motoristas bêbados, em comparação com o ano passado