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PREVENÇÃO: Pacientes recuperados de coronavírus também devem receber a vacina, dizem especialistas

Por Edmilson Pereira - em 3 anos atrás 466

Pesquisas sugerem que a maioria das pessoas que se recuperaram da covid-19 estão imunes à doença por pelo menos oito meses. No entanto, a maioria dos epidemiologistas ainda está incentivando essa população a tomar a vacina se for sua vez de entrar na fila.

De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, a orientação oficial diz que as vacinas devem ser oferecidas independentemente de as pessoas terem sido previamente infectadas. O órgão também afirma que a vacina é segura para pessoas que já tiveram uma infecção anterior. O ex-diretor do CDC, Thomas Frieden, disse que aconselharia a maioria das pessoas a tomar a vacina, mesmo que já tivessem contraído a covid-19.

Mas Frieden acrescentou que não acha errado alguém em um grupo de baixo risco, que já teve a doença, adiar se acha que outra pessoa poderia usar a dose. Um sistema de saúde pediu aos trabalhadores que fizessem exatamente isso, Frieden observou recentemente no Twitter. Os limites no fornecimento de vacinas reforçam o argumento de que as pessoas recuperadas deveriam deixar outras irem primeiro.

Como a administração da vacina encontra gargalos em todo o país, a pressão é grande para que o imunizante seja aplicado em tantos braços quanto possível.

Pesquisadores da Universidade do Colorado em Boulder descobriram que priorizar as pessoas que ainda não têm imunidade natural pode permitir que as autoridades de saúde tenham mais impacto com os suprimentos limitados, especialmente em áreas onde muitas pessoas já foram infectadas, de acordo com um estudo de modelagem que ainda não foi revisado por pares.

Os pesquisadores descobriram que seria necessário vacinar um em cada cinco idosos em Nova York para reduzir as taxas de mortalidade em 73%. Mas você pode obter o mesmo resultado vacinando apenas uma em cada seis pessoas se priorizar aqueles que ainda não têm anticorpos para o vírus, de acordo com Kate Bubar, uma estudante de doutorado em matemática aplicada e biologia quantitativa, que é coautora do estudo.

E embora uma infecção anterior de covid-19 não seja uma garantia de imunidade, é uma boa proteção por si só. Os pesquisadores descobriram que oito meses após a infecção, cerca de 90% dos pacientes apresentam imunidade estável e persistente. Ainda assim, o risco pode variar de pessoa para pessoa.

Fonte: Paraíba Notícia e o Estadão