Governo da Paraíba determina investigação para apurar execução de integrantes do MST em Alhandra

Governo da Paraíba determina investigação para apurar execução de integrantes do MST em Alhandra

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O governo da Paraíba emitiu nota na manhã deste domingo (09) lamentando a execução de dois integrantes do Movimento dos Sem Terra, no Estado, que foram executados com tiros de metralhadora, na noite deste sábado (08), no acampamento Dom José Maria Pires, localizado no município de Alhandra (PB). A nota informa que, por determinação do governador Ricardo Coutinho (PSB), todo o aparato da área de Segurança Pública está investigando os fatos para chegar aos executores e mandantes da execução.

NOTA

O Governo do Estado da Paraíba vem lamentar a execução de dois militantes do Movimento Sem-Terra na Paraíba, José Bernardino da Silva e Rodrigo Celestino, neste sábado ()8), em Alhandra e informar que o governador Ricardo Coutinho, que revelou profunda indignação contra o ato, determinou imediatamente à Secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social que se tomasse todas as providências possíveis para alcançar o mais rápido desfecho das investigações e, consequentemente, responsabilização dos culpados.

Ainda que não seja possível dizer no momento se tratar de motivação social, não há como permanecer indiferente a este gênero de violência que volta a crescer assustadoramente no Brasil.

O Brasil precisa repassar em sua consciência todos os fatos históricos que o fizeram chegar até aqui e reprovar tudo aquilo que inspire intolerância seja contra os movimentos sociais, ou, em qualquer esfera, contra a vida.

É neste sentido, inclusive, que nesta segunda-feira (10), o Governo do Estado estará entregando pela primeira vez a Medalha da Liberdade, recém instituída, para Luíza Erundina, Elizabeth Teixeira, um símbolo de luta dos movimentos rurais, e Marielle Franco (in memorian), bem como assinando atos contra a tortura e em favor da Escola Sem Censura, a fim de valorizar toda a existência em favor da igualdade, da liberdade de pensamento, da democracia e, especialmente, dos direitos humanos.

Só assim concebemos uma sociedade que possa viver coletivamente em busca de respeito, da paz e do progresso.