CALVÁRIO: Cumprindo determinação da Justiça, ex-governador Ricardo Coutinho já está usando tornozeleira eletrônica e não pode sair de João Pessoa

CALVÁRIO: Cumprindo determinação da Justiça, ex-governador Ricardo Coutinho já está usando tornozeleira eletrônica e não pode sair de João Pessoa

Por Edmilson Pereira - em 4 anos atrás 1198

O ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) esteve na manhã deste sábado (22) na Penitenciária Média de Mangabeira para colocar a tornozeleira eletrônica determinada pelo desembargador Ricardo Vital, relator da Operação Calvário no Tribunal de Justiça da Paraíba , como uma das medidas cautelares em razão do habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O socialista ainda terá que se recolher em casa das 20h às 5h e não poderá deixar a comarca de João Pessoa sem autorização da Justiça. Coutinho é apontado como chefe da organização criminosa que desviou pelo menos R$ 134 milhões da Saúde e Educação da Paraíba através de contratos com organizações Sociais.

Há informações que além de Ricardo, o ex-procurador-geral do Estado, Gilberto Caneiro, e os empresários Bruno Caldas e Vladimir Neiva também  estiveram na unidade prisional para instalação dos equipamentos.

A medida cautelar se estende ainda ao irmão de Ricardo, Coriolano Coutinho, a prefeita do Conde, Márcia Lucena (PSB), a ex-secretária de Saúde da Paraíba, Cláudia Veras, ao advogado Francisco das Chagas Ferreira, e a David Correia, operador do grupo Gerir.

Os ex-governador Ricardo Coutinho, o irmãdo dele, Coriolano Coutinho, e ainda, os ex-secretários de Estado, Gilberto Carneiro, Cláudia Veras, a atual prefeita do Conde, Márcia Lucena, o advogado Francisco das Chagas Ferreira, os empresários Vladimir Neiva e Bruno Caldas, além do operador do grupo Gerir, David Correia, foram todos presos na VII fase da Operação Calvário realizada em 17 de dezembro do ano passado e depois soltos em recente decisão do Superior Tribunal de Justiça, e agora estão soltos, porém, com o uso de tornozeleiras eletrônicas e cumprindo medidas cautelares da Justiça Federal.

Fonte: Redação com informações do MaisPB