BALANÇO: Caixa comemora lucro líquido de R$ 11,5 bilhões e crescimento de 83,7% em 12 meses

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A Caixa Econômica Federal divulgou nesta quarta-feira (14), que nos nos 9 meses de 2018 atingiu um novo marco em sua história ao conquistar um lucro líquido de R$ 11,5 bilhões, crescimento expressivo de 83,7% em 12 meses. Com esse desempenho, o banco já superou o resultado projetado para o ano, de R$ 9 bilhões, fato que reforça a consistência do modelo de negócios adotado pela instituição. No terceiro trimestre de 2018, o lucro líquido foi de R$ 4,8 bilhões, desempenho 122% maior do que o registrado no mesmo período de 2017.

“O resultado histórico do trimestre demonstra um banco sólido, eficiente, crescendo de forma orgânica, sustentável e recorrente. Esse balanço aponta que temos capacidade de contribuir com o desenvolvimento do país, gerando emprego e renda, sem abrir mão de resultados”, afirma o presidente da CAIXA, Nelson de Souza.

Para o presidente, o lucro recorde é fruto da melhoria da eficiência com a redução de despesas administrativas e o aumento do resultado da intermediação financeira e de receita com prestação de serviços. Além disso, o banco melhorou de forma significativa a qualidade da carteira de crédito, com a redução da provisão para devedores duvidosos e da inadimplência. “Nossos indicadores financeiros são sólidos e sustentáveis. A CAIXA, como parceira estratégica do governo federal, está preparada para o novo ciclo de crescimento do mercado brasileiro”, destaca.

RESULTADOS E INDICADORES

O resultado operacional continua apresentando crescimento substancial, atingindo R$ 15,8 bilhões, crescimento de 111,7% em 12 meses. Impactaram neste resultado o aumento das receitas com serviços em 8,7%, o aumento de 17,5% no resultado bruto da intermediação financeira, bem como o rigor na gestão de despesas administrativas, que reduziram 4,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.

A carteira de crédito ampla da CAIXA alcançou saldo de R$ 693,8 bilhões em setembro de 2018, redução de 2,6% em 12 meses. O comportamento da carteira ainda repercute a estratégia adotada pela empresa para equilíbrio de sua estrutura de capital. O sucesso dos ajustes realizados permitiram à CAIXA situar-se confortavelmente acima dos requerimentos mínimos de Basileia III, alcançando o índice de 19,8% ao final do período. O índice de Capital Nível I chegou a 13,3%, ficando 3,8 p.p. acima do exigido para janeiro de 2019, quando as regras de Basileia III estarão totalmente implementadas.

Ainda como reflexo do plano de capital da empresa, houve o crescimento nas carteiras de menor risco, como habitação e infraestrutura, e redução da exposição nas carteiras comerciais, tendo como efeito a redução da provisão para devedores duvidosos em 27,2% em 12 meses.

Com uma participação superior a 21% no mercado de crédito, além de manter a maior carteira de crédito do SFN, a CAIXA continua trabalhando para a melhoria contínua da qualidade de sua carteira, apresentando 90,5% de suas operações de crédito classificadas entre os ratings AA e C.

O índice de inadimplência de 2,44% apresentou recuo de 0,28 p.p. em relação a setembro de 2017, e reduziu 0,05 p.p em relação a junho de 2018, mantendo-se abaixo da média de mercado de 3,03%.

Como resultado destes fatores e dos ajustes promovidos no portfólio da empresa, a CAIXA encontra-se preparada para um novo ciclo de crescimento no mercado brasileiro, baseado em indicadores sólidos e construídos de maneira sustentável.

Até setembro de 2018, as despesas de pessoal da CAIXA reduziram 7,1% em relação aos 9M17, em função, principalmente, da diminuição do quadro de empregados decorrente dos programas de demissão voluntária implementados pela empresa. As despesas administrativas reduziram 0,4% e refletem os ganhos de eficiência obtidos com a otimização de processos e redução de despesas estruturais.

Impulsionado por esses desempenhos, o índice de eficiência operacional alcançou 45,8%, uma melhora de 4,9 p.p. em 12 meses, mantendo a tendência de melhoria contínua desse indicador. Os índices de cobertura de despesas de pessoal e administrativas registraram 125,4% e 80,4%, avanços de 15,7 p.p. e 9,2 p.p., respectivamente, em 12 meses, e demonstram os novos patamares de eficiência nos quais a empresa está atuando.

Os ativos administrados pela CAIXA totalizaram R$ 2,3 trilhões em setembro de 2018, avanço de 3,4% em 12 meses. Os ativos próprios totalizaram R$ 1,3 trilhão, crescimento de 0,9% em 12 meses.

CAIXA MANTÉM A LIDERANÇA NO MERCADO DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO COM 69,5% DE PARTICIPAÇÃO

A carteira imobiliária alcançou saldo de R$ 440,5 bilhões, aumento de 2,7% em 12 meses, influenciado pelas operações concedidas com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS, que atingiram R$ 258,5 bilhões de saldo, alta de 12,1% em 12 meses.

As operações concedidas com recursos da CAIXA – SBPE totalizaram R$ 182,0 bilhões de saldo. Com essas evoluções, a CAIXA ganhou 0,7 p.p. de participação no mercado imobiliário, alcançando a marca de 69,5% de participação, evidenciando que a CAIXA continua sendo o caminho preferencial dos brasileiros para alcance da casa própria.

Fonte: Assessoria de Comunicação